Brejinhos
20 de dezembro de 2011
Desabrigados pela chuva entram em confronto com a PM em Betim
O grupo queimou pneus e sofás em protesto contra os estragos que a chuva provocou na cidade
| Um morador levou socos e chutes de policiais que acompanhavam os protestos |
Ninguém ficou seriamente ferido, mas dois moradores deixaram a cena com lesões leves. Helenita Gomes, de 20 anos, relata ter empurrado o policial para separar a briga. "Falei com ele ‘para moço’ e ele me mandou sair dali e me empurrou. Tentei de novo e ele me chutou", conta. "Vou fazer um exame de corpo delito e uma ocorrência contra ele".
De acordo com o Tenente Rangel, da 188ª Cia do 33º Batalhão da Polícia Militar, os militares tinham estabelecido um combinado com os moradores, que se comprometeram a deixar o local pacificamente para negociar com a prefeitura a situação. "Organizamos junto à Regional Alterosas uma reunião, mas do mesmo modo eles quiseram impedir os outros veículos de passarem na rua, e isso a gente não pode admitir. A gente agiu contra os manifestantes que estavam na rua", afirma. Mesmo com a briga entre militares e moradores, o tenente acredita que não houve excessos na ação dos policiais. "Eu penso que não. Posteriormente a gente pode ver imagens e apurar a respeito disso, mas do que estava no local acho que foi normal", comenta.
Um dos militares chegou a correr com a arma na mão em direção ao manifestanteA manifestação começou por volta das 11h, quando os moradores juntaram pneus, sofás e pedaços de madeira ao longo da rua, fechando o trânsito. Logo, eles atearam fogo nos objetos e começaram a gritar exigindo que o problema de inundações fosse resolvido. A principal reivindicação dos moradores é que a prefeitura confirme mudanças físicas no local. Porém, a área é condenada pela Defesa Civil e não haveria possibilidade de mudanças estruturais para resolver o problema das inundações.
Uma das principais causas da força das águas no lugar é a proximidade com a lagoa Várzea das Flores. O córrego que passa pelo bairro recebe toda a água que transborda da lagoa quando chove. De acordo com a prefeitura, uma das soluções possíveis é a construção de uma comporta na bacia da Várzea das Flores. A prefeitura vem discutindo isso com a Copasa, que é a responsável pela lagoa. Na noite de segunda-feira, a Defesa Civil foi ao local, juntamente com os Bombeiros, e retirou todas as famílias que se dispuseram a deixar suas casas. Somente após a manifestação dos moradores, que a Defesa Civil conseguiu voltar ao local com o aval da comunidade para continuar os trabalhos de limpeza. A prefeitura informou que durante a tarde, foi feita a limpeza das casas e mudança de quem permitiu.
fonte: em.com.br
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