Brejinhos

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13 de setembro de 2012

Urbanização rural é o termômetro do crescimento de Pernambuco


Canaviais dão lugar a equipamentos urbanos, consolidando projeto de desenvolvimento industrial e socioeconômico do estado.

A mudança ocorria em áreas onde eram construídas apenas as fábricas, mas os canaviais pernambucanos estão se tornando locais de habitação diante dos novos polos indústrias do estado, em especial próximos ao litoral norte e sul. Os bairros e condomínios planejados, com ruas, saneamento, iluminação e água disponível têm sido a opção dos novos moradores da região canavieira. Assim, diante deste cenário, a urbanização rural também será destaque na 1º Feira dos Produtores de Cana do Nordeste (NORCANA). Estantes de negócios para a comercialização de propriedades estarão funcionando nos dias 17, 18 e 19, das 8h às 17h, na Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP).
Segundo o vice-presidente da AFCP, Paulo Guedes, a urbanização rural é um negócio em ampla expansão. “Mais de 90% das propriedades rurais com potencialidade para este fim, estão disponíveis”, conta. Ele acrescentar que o percentual ainda pode ficar maior, uma vez que com a crescente chegada de novos empreendimentos no estado, novas áreas serão demandadas para atender a necessidade habitacional dos trabalhadores das novas indústrias. “A procura é sempre muito grande por essas terras”, destaca.
O negócio é lucrativo também para o produtor de cana, porque, com a industrialização de certas regiões no estado, o hectare da terra está bastante valorizado. A comercialização auxilia o fornecedor para investir na renovação e trato do canavial, pois com a venda parcial da propriedade, há mais recurso para o investimento. Além da comercialização parcial das terras, existem outras modalidades de negócio. O produtor pode optar pela parceria com empresas especializadas do setor, ou ele mesmo urbanizar áreas de suas propriedades e comercializá-las.
A urbanização rural auxilia também na redução dos problemas urbanos nos grandes centros urbanos, em especial a mobilidade. “Ela auxilia no deslocamento da concentração de população que, certamente, ficaria alojada no Recife ou RMR”, diz Guedes. Os condomínios e bairros planejados próximos aos novos empreendimentos reduzem certamente o problema em questão, além de outros oriundos da grande densidade populacional.
 
Fonte:Paulo Guedes

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